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Ex-alunos da Fundação Torino retornam à instituição como professores e se emocionam em reencontro com disciplinário 

2 de agosto de 2024

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O início do ano letivo 2024/2025 da Fundação Torino nesta quinta-feira, 1º de agosto, foi marcado por reencontros emocionantes. Quatro ex-alunos da Escola Internacional voltam à instituição como professores e se reencontram com o disciplinário Vicente Martins, que acompanhou a passagem de todos eles como estudantes. 

Por ser uma escola italiana, a Fundação Torino segue o calendário boreal (europeu) e, por isso, suas aulas têm início em agosto e terminam no mês de junho do ano seguinte.  

Com 29 anos dedicados à Fundação, Vicente se orgulha de ter feito parte do desenvolvimento de tantos alunos. “Só alegria saber que estamos de porta aberta para eles e para outros que chegarão pela frente. Que sejam todos muito bem-vindos”, diz.  

O disciplinário, que viu o aluno Pedro Magalhães crescer, recebe, hoje, o professor de Geografia Italiana. O retorno à Fundação é mais um laço na vida do profissional com a instituição. “Pra mim, existe uma vida antes e depois da Fundação Torino. Se não fosse a Fundação, eu não iria morar na Itália e não iria nem ter meu filho, eu acho. Essa escola representa muito na minha estrutura como ser humano. É muito legal estar de volta, estou animado”, comenta. 

“Voltando pra casa”. A agora professora de Matemática Victoria Myrrah, também é ex-aluna. “A primeira sensação quando eu cheguei aqui para conversar sobre essa volta como professora, e ter aqui o Vicente me recebendo, era como se eu estivesse voltando pra casa. Era a volta para um lar cheio de aconchego, cheio de lembranças gostosas, carinho imensurável e inesquecível”, descreve. 

A ex-aluna Thana Lanna está retornando como professora de Ciências. “Só alegria. Fiquei um pouquinho nervosa e aí, quando cheguei, vi todo mundo que a gente já via antes, Vicente, professores. Bom demais reencontrar todo mundo. A escola mudou, mas continua a mesma Fundação de sempre. É muito bom poder voltar”, diz.  

A professora de Artes Ana Tereza da Mota começa seu segundo ciclo como docente. De 2008 a 2012 lecionou na Fundação Torino e agora retorna, mais uma vez, para a escola que marcou sua vida. “Comecei [como aluna] em 1992, quando a Fundação passou a aceitar estudantes brasileiros. Estudei minha vida inteira na escola. Voltei pra cá em 2008 para dar aula. Me convidaram de novo e eu fiquei superfeliz porque é exatamente essa situação, voltar para um lar, para a família”, relata. 

Ao todo, 15 professores do corpo docente da instituição são ex-alunos. 

Educação: emprego do futuro 

O relatório “O Futuro do Trabalho 2023”, realizado pelo Fórum Econômico Mundial em 45 países – e com apoio da Fundação Dom Cabral no Brasil – aponta que a expectativa é que as profissões relacionadas à educação, juntamente com agricultura e comércio digital, registrem o maior crescimento em números absolutos. A estimativa é que a criação de postos de trabalho em educação tenha aumento de, aproximadamente, 10%, o que representa 3 milhões de postos de trabalho a mais para professores de educação profissional e docentes universitários.  

50 anni 

Este começo de ano letivo marca, ainda, o início das comemorações dos 50 anos da Fundação Torino. Fundada em outubro de 1975 em Belo Horizonte para abrigar os filhos dos funcionários da FIAT, a escola acompanhou o desenvolvimento da cidade ao longo dessas cinco décadas e é uma das instituições de ensino mais tradicionais da Grande BH. A Fundação também é uma das duas únicas escolas italianas no Brasil.